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Estado inflamatório e regeneração – parte 7

O estado inflamatório é multifatorial que produz consequências com efeitos bioquímicos e físicos (alteração na arquitetura tecidual), o reflexo disso pode ser visto fisicamente como edema, dor, vermelhidão, calor e perda da função = sinais flogísticos.

Estes efeitos funcionam como um mecanismo de defesa que visa cessar a causa inicial da lesão celular e suas consequências, dando tempo para o próprio tecido regenerar o local lesado.

Então como devemos saber que momento colocar a carga? Para que esta resposta seja corretamente aplicada na clínica, devemos entender do grau e da extensão da inflamação.

É claro que se tivermos uma lesão leve numa extensão leve, teremos um estado inflamatório pequeno e poderemos iniciar cargas precocemente. Agora, se temos uma lesão mais extensa, mesmo sendo leve, devemos ter mais cautela. E assim sucessivamente.

Isso é quase um cálculo matemático, lindo por se dizer, onde o tempo de regeneração do tecido é dependente do grau e da extensão do estado inflamatório. Dito isso, é nisso que o fisioterapeuta tem que focar para ter assertividade entre o estado inflamatório e o correto tempo de descarga de peso.

Falaremos melhor disso nos próximos posts.

#fisioterapia #inflamação #dor

Conhecimentos básicos em laserterapia – parte 7

Falaremos do efeito fototérmico e fotomecânico da radiação laser.

O efeito fototérmico ocorre quando o cromóforo absorve a energia da radiação laser, no comprimento de onda correspondente, gerando calor capaz de: ou de destruir o alvo atingido ou de produzir efeitos celulares correspondestes (exemplo do filme abaixo).

Na fisioterapia, o calor controlado e programado da radiação laser é utilizado para relaxamento muscular, estimulação da pele e indução à regeneração.

Fora da fisioterapia, este calor é usado para realizar trabalhos como incisão de tecidos ou coagulação do sangue.

Já o efeito fotomecânico não entra, por enquanto, no uso da fisioterapia.

Independente de seu uso, ambos os efeitos são muito bem consagrados e usados em cada área pertencente, colocando a radiação laser no mais alto patamar de tratamento com excelentes resultados.

Na fisioterapia, a laserterapia é a técnica mais promissora na indução à regeneração, por isso, devemos estudar profundamente sua ciência.

Apresentada os devidos preâmbulos mínimos sobre a radiação laser, entraremos no próximo post sobre a regeneração celular.

#laser #laserterapia #fisioterapia

Sobre gradientes e suas peculiaridades – parte 7

Por muitos anos na fototerapia acreditava-se que a radiação laser deveria ser atérmica. Porém hoje sabe-se que a radiação laser promove efeitos térmicos, pois toda substância com temperatura maior do que 0 K (zero Kelvin ou Zero absoluto) emite radiação térmica.

Isso não um problema, é uma solução, pois todo o sistema metabólico no nosso organismo é térmico e depende de temperatura para acontecer. Principalmente se falando de energia e regeneração, que são dependentes diretos do aumento de temperatura.

Veja por exemplo o aumento da produção de colágeno na pele pela radiação laser, ele é diretamente dependente do aumento de temperatura para que se atinge um o estímulo capaz de ativar do colágeno. Sem isso, não teremos efeitos de rejuvenescimento.

Ou seja, se olharmos com outros olhos a radiação laser, veremos inerentemente seus efeitos térmicos, como nesta belíssima imagem de aplicação de laser e seu efeito térmico. O gradiente mostra a beleza de absorção da radiação no tecido.

Elementar caro fisioterapeuta, enxergar com os mesmos olhos da radiação trazem à tona o que estava em oculto.

#fisioterapia #termografiainfravermelha

Dor e suas respostas – parte 6

Vamos começar a falar das variações mecânicas que ativam as terminações nervosas ou receptores.

Os receptores sensoriais que respondem as forças mecânicas são os organorreceptores, através das forças de como pressão ou distorção.

Estes, mecanorreceptores, estão presentes nas células ciliadas (receptores sensoriais e não falaremos deles) e os cutâneos (agrupados em quatro categorias):
• Lenta: receptores tipo 1 (sensações de forma e rugosidade);

• Lenta: receptores tipo 2 (responde ao estiramento);

• Rápida: pequenos campos receptores com percepção de deslizamento.

• Pacinian: grandes campos receptivos com percepção de vibração de alta frequência.

Saber ouvir como a articulação/região se comporta e como o paciente relata a sensação em cada liberação de carga, faz toda a diferença para uma correta e precisa reabilitação. Com isso, é mais fácil a correta aplicação de carga terapêutica no momento certo da reabilitação.

Falaremos em outros posts sobre cada tipo de receptor de dor e sua importância na reabilitação.

?#dor #fisioterapia