Dor e suas respostas – parte 5
Na fisioterapia, usamos muito o relato consciente da dor para “calibrarmos” a carga terapêutica, porém devemos entender muito bem com ela é produzida e sinalizada para não nos basearmos em algo subjetivo. Pois a dor consciente depende de muitos fatores que não são medidos.
Já é sabido que a dor é mais que uma resposta de integração central de impulsos dos nervos periféricos (potenciais de ação nos axônios locais), ela é experiência sensorial e emocional desagradável dependente de vários fatores e mecanismos biológicos, além de experiências prévias individuais.
No aspecto biológico, temos basicamente duas categorias: dor nociceptiva e neuropática. Falaremos primeiro da dor nociceptiva.
Nela, há três tipos de estímulos que podem levar à geração de dor:
1. Variações mecânicas ou térmicas que ativam diretamente as terminações nervosas ou receptores;
2. Fatores químicos libertados na área da terminação nervosas;
3. Fatores libertados pelas células inflamatórias como a bradicinina, a serotonina, a histamina e as enzimas proteolíticas.
Vamos falar de cada uma delas separadamente e como identifica-las para seu melhor uso clínico nos posts seguintes.
#dor #fisioterapia