A Clínica
Av. Lavandisca, 741 - Cj. 102 - Moema
Agende sua consulta
(11) 99425-8489
Horário
Segunda a Sábado: 08:00 - 20:00

Sherlock e conhecimento

Quando você tem conhecimento do método que você usa, fica muito fácil e divertido brincar com o conhecimento.

Então, capturar e processar uma imagem térmica da sua gata para testar paletas criadas torna-se uma diversão e não uma obrigação.

Como este lindo termograma da minha gata Lucy, onde a paleta foi criada pelo Eng. Attílio B. Veratti – Termonautas – ICON Tecnologia.

Isso é ser realmente um termografista, o resto é ser mero curioso.

#termografia #termografiainfravermelha

Estado inflamatório e regeneração – parte 6

Agora vamos falar de como podemos manipular o estado inflamatório para indução a regeneração celular, ponto esse que deveria ser o objetivo do fisioterapeuta desde sempre.

Então, se nos primeiros dias nós teremos inevitavelmente o momento mais importante para a regeneração celular, então é nesse momento que devemos forcar.

Então, quando um paciente chega em seu consultório para tratar um trauma, imediatamente devemos pensar em terapias regenerativas para a primeira fase: alongamentos, manipulações e laserterapia.

Somente após os primeiros 14-30 dias devemos pensar em carga.
Logicamente, que tudo depende do grau e da extensão do trauma e suas consequências no tecido, pois se foi um trauma leve, obviamente podemos diminuir este tempo.

E como podemos graduar a intensidade do trauma de maneira precisa para acertarmos o tempo de carga? Isso não é ensinado de maneira adequada na graduação.

Este, meu caro colega, é o segredo do profissional que visa a indução a regeneração celular e ensinarei isso nos próximos posts.

#fisioterapia #inflamação #dor

Conhecimentos básicos em laserterapia – parte 6

Você sabe o que é uma reação fotoquímica?
Fotoquímica é uma reação em que ocorre a absorção de luz e uma molécula ganha a energia de ativação necessária para iniciar transformações. Em suma, a luz é o mecanismo que fornece a energia de ativação e é conhecido como estado excitado.
Reações fotoquímicas envolvem a reorganização eletrônica iniciada pela radiação eletromagnética e são em muitas ordens de magnitude mais rápidas que as reações térmicas.
Neste, o efeito promove uma reação química após a absorção da luz por agentes fotossensibilizantes (endógenos ou exógenos), sendo o princípio básico da terapia fotodinâmica.
E o conhecimento deste, caro colega, fará você se apaixonar pela laserterapia e nunca mais usar outra técnica da eletrotermofototerapia.
Entraremos em maiores detalhes sobre a absorção de luz e seus efeitos básicos nos próximos post.
#laser #laserterapia #fisioterapia

Sobre gradientes e suas peculiaridades – parte 6

Por mais de 60 anos a fisioterapia usa dispositivos de luz para exercerem efeitos terapêuticos e os mais comuns são os LED’s e laser’s.

Resumidamente, tanto o laser como o LED são classificados como radiação eletromagnética e, dentro do ponto de vista da mecânica quântica, podem ser entendidas, ainda, como o deslocamento de pequenas partículas, os fótons = luz.

Porém, a formação de ambos é completamente diferente: os laser’s possuem uma luz coerente (não divergente), monocromático (uma cor), colimado (uma direção) e os LED’s não são coerentes, são de várias cores e não são colimados (divergente).

Por estas razões o LED tem muita dispersão de luz fazendo-se necessário o aumento da potência, já o laser não. Muitos fisioterapeutas não sabem diferenciar um do outro, usando-os de maneira menos eficiente.

Para mostrar como são diferentes, a ilustração abaixo mostra o gradiente de um em relação ao outro. Notoriamente podemos ver a diferença entre ambos e o gradiente do fóton emitido.

Elementar caro fisioterapeuta, pode parecer óbvio, mas ver com olhos do infravermelho é possível entender tudo.

#fisioterapia #termografiainfravermelha

Dor e suas respostas – parte 5

Na fisioterapia, usamos muito o relato consciente da dor para “calibrarmos” a carga terapêutica, porém devemos entender muito bem com ela é produzida e sinalizada para não nos basearmos em algo subjetivo. Pois a dor consciente depende de muitos fatores que não são medidos.

Já é sabido que a dor é mais que uma resposta de integração central de impulsos dos nervos periféricos (potenciais de ação nos axônios locais), ela é experiência sensorial e emocional desagradável dependente de vários fatores e mecanismos biológicos, além de experiências prévias individuais.

No aspecto biológico, temos basicamente duas categorias: dor nociceptiva e neuropática. Falaremos primeiro da dor nociceptiva.

Nela, há três tipos de estímulos que podem levar à geração de dor:

1. Variações mecânicas ou térmicas que ativam diretamente as terminações nervosas ou receptores;

2. Fatores químicos libertados na área da terminação nervosas;

3. Fatores libertados pelas células inflamatórias como a bradicinina, a serotonina, a histamina e as enzimas proteolíticas.

Vamos falar de cada uma delas separadamente e como identifica-las para seu melhor uso clínico nos posts seguintes.

#dor #fisioterapia