Dor e suas respostas – parte 3
Para você entender a dor do seu paciente, ouça bem como ele a relata.
A dor é modulada em, no mínimo 2 níveis, até chegar ao tálamo. Quando o impulso doloroso chega até córtex cerebral, processamos esta informação que resulta na dor consciente.
Ou seja, até o impulso da dor chegar a ser consciente, ele já foi “lida/amenizada”. Imagine se os tecidos decidissem dar a você, plena consciência da dor (100%), não sobreviríamos nem ao parto. Para conseguirmos aguentar de forma consciente, o organismo proporcionou vários níveis de reação até nos proporcionar a dor consciente.
Assim, ao questionarmos a dor consciente do paciente, devemos nos atentar ao estado/grau de inflamação que aquele tecido apresenta ao longo de um determinado tempo.
Pense sempre:
“O estado inflamatório X determinará a dor consciente do paciente e, através do relato consciente da dor, você poderá ter uma ideia de como o tecido se encontra.” (Dra. Paula Machado)
Seja minucioso na descrição da dor consciente e sempre questione a mesma ao longo do tempo. Só assim para você conseguir determinar o início da disfunção.
#dor #fisioterapia