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Sherlock e simplicidade

Uma das coisas mais apaixonantes que eu encontrei em minha carreira, foi a lógica da ciência. Pois ele pega o enigma mais complexo da natureza e, primeiramente, transforma numa resposta extremamente simples que evolui para respostas mais complexas.

A beleza de pegar o que está na nossa frente com uma forma de visão e enxergar a mesma coisa com outra forma de visão completamente diferente é algo fascina a séculos os cientistas.

O que nós mais aprendemos em ciência é: faça as perguntas certas para obter as respostas certas.

No entanto, a pergunta certa muitas vezes leva anos para ser feita, mas as respostas… Estas nós mudamos tantas vezes… Inúmeras perguntas geram inúmeras respostas e as probabilidades são quase infinitas.

Uma coisa é certa: quanto mais você simplificar na pergunta e no estuda, maiores as chances de acerto. Depois do segredo descoberto, ainda falarão: nossa, mas isso era tão óbvio.

Elementar meu caro, o óbvio está na nossa frente, mas só vemos depois de ter sido explicado.

#fisioterapia #avaliação #termografia #termografiainfravermelha #ciência

Estado inflamatório e regeneração – parte 3

Agora, a inflamação será descrita segundo minha autoria© não publicada, respeitar citação: Paula Machado 2016.

Consideremos o momento “zero” sendo o trauma, então o seu desdobramento se tornará um grande processo com vários estágios.

Cada estágio determina um ou vários comportamentos celulares e químicos, que podem levar para aos 3 desfechos finais.

Os mais importantes então:

1. “Zero” ao 3-7° dia: momento onde deve-se apenas focar em efeitos anti-inflamatórios de forma precoce. Porque quanto antes iniciarmos um “auxílio” para regeneração, maiores as chances de induzirmos a mesma;

2. 7-15° dia: podemos iniciar alinhamento de fibras com alongamentos e manipulações, facilitaremos o turn-over tecidual e auxiliaremos no depósito correto celular para uma adequada arquitetura tecidual;

3. 16-45° dia: pode parecer loucura, mas não é o momento correto de se iniciar a carga terapêutica e sim depois de 45 dias. Antes, mobilizações e descarga de peso uni e bipodal de forma progressiva são muito bem vindas.

Porém existe um super segredo neste momento: o processo inflamatório ainda não chegou em sua ascensão e a carga sobre inflamação gerará reparação.

#fisioterapia #inflamação #dor

Conhecimentos básicos em laserterapia – parte 3

Depois de muitos estudos em laserterapia e indução à regeneração, percebi que alguns conceitos estão desatualizados.

Com os novos conhecimentos em biologia molecular trazem a luz novas formas entendimento, como:

1. Propriedades ópticas: coeficiente de reflexão, absorção e espalhamento;

Na minha experiência, na natureza, nada se perde. No caso do coeficiente de reflexão, isso não acontece no tecido vivo, tal como o espalhamento. Nunca que a célula permitiria este tipo de perda.

2. Propriedades térmicas: condutibilidade térmica e capacidade térmica do tecido;

Isso sim é um grande avanço: não pensar ou querer que o laser seja atérmico. Ele é térmico e deveríamos pensar em um certo “X” de temperatura.

3. Propriedades da radiação: comprimento de onda, da energia aplicada, densidade de energia e de potência;

Confirmo que Einstein estava muito certo, existe muito mais entre o átomo e célula.

4. Tempo de exposição da luz; Importante, o tecido é tempo-dependente.

Devemos atentar para 3 fatores importantes: fase do estado inflamatório, a potência irradiada e o tempo de exposição.

Mostrarei nos próximos posts.

#laser #laserterapia #fisioterapia

Sobre gradientes e suas peculiaridades – parte 3

Uma das maiores limitações na fisioterapia é saber o que acontece no tecido durante a reabilitação, principalmente durante a liberação de carga. Iniciar a carga terapêutica as “cegas” é algo extremamente desconfortável e ruim para o fisioterapeuta.

Isso porque o risco de colocar a carga no momento errado ou exceder o momento de evolução da carga é grande, quase inevitável.

Agora, ter o poder de enxergar em tempo real os efeitos fisiológicos da liberação e evolução da carga terapêutica, é a arma mais poderosa que o fisioterapeuta poderia ter.

Como neste vídeo em que um paciente está evoluindo gradualmente a carga terapêutica. O gradiente mostra as ações fisiológicas durante a liberação da carga sem sobrecarregar o tecido.

Somente assim, quando é liberada de forma segura, o risco de sobrecarga durante a reabilitação é praticamente nulo. Nada como “ver” o que você faz.

Esta insegurança será coisa do passado e o fisioterapeuta poderá liberar a carga sem medo, inclusive registrando o avanço de cada etapa da reabilitação.

“Elementar meu caro colega fisioterapeuta, com a Termofuncional, eu vejo tudo.” (Dra. Paula Machado)

Fisioterapeuta, forme-se com quem é formado no método.

#fisioterapia #termografiainfravermelha

Dor e suas respostas – parte 2

A dor é uma resposta do SNC à uma sensação ou experiência emocional desagradável associada à uma lesão tecidual (real ou até potencial), proporcional à esta.

Quando temos um certo grau de lesão tecidual (alteração da arquitetura tecidual), esta leva a uma sobrecarga dos tecidos circunvizinhos. Uma vez que um tecido perde a função, outros terão que executá-la, gerando um ciclo vicioso de sobrecarga sobre sobrecarga.

A única forma de não permitirmos que isso se torne um problema vicioso é, primeiramente, tirando a dor consciente do paciente e, em seguida, tratar a dor inconsciente. Como visto:
1. Dor consciente: dor sintomático, consciente;
2. Dor inconsciente: dor assintomática, sem consciência do paciente, mas que o corpo “fala” (alterações de biomecânica e postura).

Ou seja, a reabilitação não deve apenas focar em no resultado assintomático, mas sim tratar a biomecânica e postura. Pois, sem tratarmos a causa, o paciente passará do assintomático para o sintomático novamente num loop vicioso e nunca poderemos pensar em alta.

“Alta” é uma palavra complexa que demanda correção biomecânica e postural e não simplesmente colocar o paciente na fase assintomática.

#postura #dor #fisioterapia