Sobre gradientes e suas peculiaridades – parte 1
O método de termografia infravermelha tem evoluído muito nos últimos 50 anos e tem nos ajudado a entender a beleza de se enxergar o espectro infravermelho.
Porém, nem tudo é tão simples só por ver uma imagem “colorida” na tela da câmera, como nesta imagem linda de uma xícara com água quente e outra fria. Esta imagem reflete bem a diferença de um gradiente térmico captado em um termograma, lindo por se dizer.
Em biociências, é mais complexo ainda, pois o gradiente térmico reflete inúmeras informações térmicas teciduais. Isso nos mostra como é importante uma habilitação adequada, uma formação que não seja um “conto do vigário”.
Sem uma formação adequada, você apenas enxergará uma imagem “colorida” e a sua análise será pobre: o “branco” ou “vermelho” é uma inflamação. Como muito tenho visto e ouvido.
Para ser um termografista, você deve saber USAR todo o potencial do método, ou seja, você deve ser um grande Sherlock:
“Elementar meu caro termografista, no termograma tudo é sobre os gradientes, pois eles que nos mostram a “digital” do que estamos procurando”. (Dra. Paula Machado)
Habilite-se e você passará a entender o que o tecido tem para lhe dizer.